
1962.
De uniforme novo, eu estava feliz por finalmente iniciar meus estudos formais. Até então só tinha estudado em casa, onde aprendi a ler, escrever e fazer conta com minha mãe. Por esse motivo, entrei para o segundo ano do então curso Primário.
Minha excitação durou até a hora da chamada, quando esperei meu nome ser falado em voz alta pela Dona Olézia para responder "presente!".
Mas isso não aconteceu. A professora leu todos os nomes da sua lista, menos o meu.
Ao terminar, ela perguntou se tinha deixado de chamar alguém.
Timidamente levantei o dedo e ela:
"- Ué, qual é o seu nome?"
"- Buby", respondi.
É claro que meu apelido não estava na lista e, nesse dia, descobri que meu nome era Helio Luiz Jenné.
7 comentários:
Helinho!
Você sabe, que, apesar de novinho, este é o seu blog que eu mais gosto!
Sou fã declarada... :)
Assim sendo, não resisti:
http://penseiravirtual.blogspot.com/2008/05/selo-este-blog-diamante-puro.html
Beijinho!
Obrigado pelo mimo, Nina! Que surpresa boa receber este selo! Espero fazer por onde merece-lo!
Beijinho! :)
Estou aqui lendo o relato e não me contive, rindo muito...
Só você, meu amigo...
Foi muito conhecer mais esse espaço e saber, sobre um dos arquivos gravados em sua memória que não é, a RAM, rsrsr !
Abs
Nadir
Hahaha... Esse lance de apelido é uma faca de dois legumes! Nadir, até hoje eu rio ao ler essa história! Que bom que você curtiu!
Abs.
kkkkkk, adorei essa história, Helio. Criança é um barato em qualquer época, né?
É verdade, Liana!
Mas confesso que não achei engraçado na época, rs!
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